10 de jun. de 2011

AGUILAR

Antonio Aguillar, nascido em São José do Rio Preto, em 18 de outubro de 1929. Filho de José Aguillar e Maria Dolores Finhana Aguillar (falecidos).
Em sua cidade natal, trabalhou como balconista na Casa Bueno e como datilógrafo no 1º. Cartório de Notas.


Estudou fotografia no estúdio Irmãos Demonte, onde aprendeu a revelar filmes, retocar negativos de vidro, ampliar Fotos, e fotografar tanto pessoas como paisagens.


Hoje, possui um acervo fotográfico com mais de 250 fotos feitas entre os anos 40 e 50 mostrando como São José do Rio Preto e São Paulo era naquele tempo.


Esse material tem sido aproveitado pelas Prefeituras Municipais através das Secretarias da Cultura das cidades de São José do Rio Preto e São Paulo, em exposições, em parte feitas em ocasiões especiais como aniversários das cidades. 
Antonio Aguillar, no final de 1947, com 18 anos de idade, achou que a cidade onde nasceu se tornara pequena para os seus sonhos e preferiu deixar a casa de seus pais e mudar sozinho para São Paulo.


Pegou o trem da alta araraquarense, fez baldeação em Araraquara e de lá passou para o trem da Companhia Paulista de Estrada de Ferro e chegou a São Paulo, depois de mais de 12 horas de viagem.
Radialista e Apresentador de Televisăo , um grande Senhor, Antonio Aguillar . 


Antonio Aguillar na Rádio Capital todos os Domingos as 12 Horas ...
/http://www.radiocapital.am.br/


Veio com pouco dinheiro e com pouca roupa, pois sua família não estava preparada para tal viagem e o jovem precisou se hospedar na residência de sua madrinha, Dona Carmen, irmã de sua mãe.


Na semana seguinte já estava empregado na Cia. Meridional de Seguros, onde trabalhou como datilógrafo no preenchimento de apólices durante aproximadamente 6 anos. 
Fotografou por diversas vezes, as paradas de 7 de setembro, prédios históricos de São Paulo, inaugurações, etc. e essas fotos eram vendidas para jornais.


Foi freelancer durante alguns anos, até poder comprar uma maquina mais "possante".


Enquanto trabalhava na Companhia de Seguros, mandava dinheiro para ajudar seus pais nas despesas diárias da casa, e com o que lhe restava, pagava o aluguel de um quarto na Avenida Angélica, onde morou durante alguns anos. 

Em 1950 Aguillar já tinha condições financeiras para comprar uma maquina SPEED GRAPHIC, que na época, era de ultima geração, e lhe serviria bem para o que pretendia ser, repórter fotográfico.

Com ela em punho, foi à nova sede do jornal O Estado de São Paulo, na Rua Major Quedinho, e ao conversar com o Sr. José Maria, que era o Redator Chefe do jornal, foi incumbido de fazer uma matéria no Largo do Arouche, na qual tinha que fotografar um quiosque e fazer uma legenda para a foto.

De volta ao jornal, revelou o filme, ampliou a foto, fez a legenda e foi aprovado. Trabalhou nesse jornal por 10 anos, onde neste período, teve a oportunidade de tirar muitas fotos.


Viajou pelo Brasil fotografando fazendas para o Suplemento Agrícola, chegando a tirar fotografias de grandes personalidades da alta sociedade paulistana para o suplemento feminino do Estadão, além de fotos da cidade, como inaugurações, desfiles, festivais de cinema, teatro, premio sacy, reportagens policiais e etc.

Aguillar sempre guardou os negativos dos melhores flagrantes, e por isto, hoje possui um acervo com milhares de fotos e costuma fazer exposições.


Atualmente, sua exposição MEMÓRIAS DA CIDADE DE SÃO PAULO, está no saguão do Hotel Jaraguá, onde funcionou por alguns anos a redação do jornal O Estado de S.Paulo.

 


Curiosamente, Aguillar começou a expor suas fotos em 2001, começando pela redação do próprio Estadão, no ano seguinte expôs as mesmas no espaço cultural Wladimir Herzog no Sindicato dos Jornalistas Profissionais do Estado de S.Paulo. 


Em cada ano, foi expondo em diversos lugares, assim como no Conjunto Nacional da Av. Paulista, na Associação Cristã de Moços, na Academia Paulista de Letras, na Faculdade de Direito do Largo de São Francisco, na Assembléia Legislativa de São Paulo, na Câmara Municipal de São Paulo, etc.

Antonio Aguillar deixou o jornal em 1960 para trabalhar no rádio e televisão como comunicador. Mesmo assim, nunca deixou de lado sua maquina fotográfica.


Depois da Speed Graphic teve uma Rolleiflex, passou a ter uma Laika 35 m/m e atualmente tem uma câmera Sony 5.0 mega pixels.



No rádio trabalhou inicialmente na Rádio 9 de Julho dirigindo o Departamento de Jornalismo desta emissora da Cúria Metropolitana.


Um ano depois já estava na Rádio Excelsior de São Paulo (CBN hoje) como locutor comercial. Depois passou para a Rádio Nacional de S.Paulo com o programa Ritmos para a Juventude, onde lançou muitos nomes dentro do movimento da musica jovem.


Aguillar sempre foi um grande defensor do rock n' roll e lançou os conjuntos: The Jordans, The Jet Blacks, The Clevers (que depois passou a se chamar Os Incríveis), The Flyers e os cantores Sérgio Reis, Os Vips, Dick Danello, Tony Bizarro, René Dantas, Jean Carlo, George Freedman e alavancou a carreira artística do Rei Roberto Carlos, ao recebê-lo de Chacrinha que o trouxe do Rio de Janeiro para fazer sua carreira em São Paulo.

CELLY CAMPELO

Célia Benelli Campello, ( São Paulo, 18/06/42 - Campinas-04/ 03/20023) foi uma cantora e precursora do rock no Brasil. Também fez uma participação como atriz na novela Estupido Cupido.
Depois de casada, passou a assinar Célia Campello Gomes Chacon.


Nascida na capital paulista e criada em Taubaté, Celly começou sua carreira precocemente: dançou "Tico-Tico no Fuba" aos cinco anos numa apresentação infantil. Com seis anos cantou na Rádio Cacique em Taubaté, aonde passou toda sua infância. Se tornou uma das participantes do Clube do Guri (Rádio Difusora de Taubaté). Estudou piano, violão e balé durante a infância.

Aos doze anos já tinha o próprio programa de rádio, também na Rádio Cacique. Aos quinze anos de idade gravou o primeiro disco, em São Paulo no outro lado do primeiro 78 rotações do irmão Tony Campello que a acompanhou em boa parte da carreira como cantora e atriz. Estreou na televisão no programa Campeões do Disco, da TV Tupi, em 1958. Em 1959 estreou um programa próprio ao lado do irmão Tony Campello, intitulado Celly e Tony em Hi-Fi, na Rede Record, o qual apresentou por dois anos.

A carreira explodiu em 1959 com a versão brasileira de Stupid Cupid, que no Brasil virou Estúpido Cupido. A música foi lançada no programa do Chacrinha e se tornou um sucesso em todo país no ano de 1959. Nesse mesmo ano participou do longa-metragem de Mazzaropi, Jeca Tatu.
Durante a vida gravou outros sucessos: Lacinhos Cor-de-Rosa, Billy, Banho de Lua, que lhe renderam inúmeros prêmios e troféus, inclusive no exterior, e lhe deram o título de Rainha do Rock Brasileiro.
Para tristeza de toda uma geração que se espelhou no trabalho, Celly abandonou a carreira no auge, aos 20 anos, para se casar e morar em Campinas. Foi em 1962, com José Eduardo Gomes Chacon, o namorado desde a adolescência.


Celly vinha sendo cogitada para apresentar o programa Jovem Guarda (TV Record), ao lado de Roberto e Erasmo Carlos. Como abandonou a carreira, Wanderléa tomou seu lugar.
Em 1976, foi trazida de novo ao sucesso graças a telenovela Estúpido Cupido (homônimo do grande sucesso, de 1959) na TV Globo, na qual gravou uma participação especial. Incentivada pelo sucesso da novela, tentaria retomar a carreira, chegando a gravar um disco e fazendo alguns espetáculos. Mas com o término da novela, voltou ao ostracismo.



Vítima de um câncer, Celly morreu em 3 de março de 2003, no Hospital Samaritano em Campinas.

Em 2008, a emissora de televisão Rede Globo licenciou as canções "Banho de Lua" e "Broto Legal" para serem utilizadas como música incidental da novela Ciranda de Pedra; nenhuma das duas foi incluída no CD de trilha sonora da novela.




Discografia

Na Odeon

  • 78 RPM n.º 14.328 de 06/1958 - Handsome Boy (Este foi o primeiro lançamento em 45 RPM da Odeon)
  • 78 RPM n.º 14.385 de 10/1958 - Devotion / O Céu Mudou de Cor
  • 78 RPM n.º 14.434 de 03/1959 - The Secret / Estúpido Cupido
  • 78 RPM n.º 14.490 de 07/1959 - Túnel do Amor / Muito Jovem
  • 78 RPM n.º 14.506 de 08/1959 - Tammy / Lacinhos Cor-de-rosa
  • 78 RPM n.º 14.592 de 03/1960 - Billy / Banho de Lua
  • 78 RPM n.º 14.632 de 06/1960 - Frankie / Não tenho Namorado
  • 78 RPM n.º 14.669 de 09/1960 - Mal-me-quer / Broto Legal
  • 78 RPM n.º 14.690 de 11/1960 - Vi Mamãe Beijar Papai Noel / Jingle-Bell Rock


(Obs: Todos estes 78 rotações tiveram edição também 45 RPM simples)
  • 78 RPM n.º 14.723 de 04/1961 - Hey Mama / Gosto de Você meu Bem
  • 78 RPM n.º 14.801 de 05/1962 - Canário / A Lenda da Conchinha
(Obs: Estes discos de 78 RPM tiveram edição também em compacto simples)
  • Compacto Simples n.º 7B-001 de 1960 - Estúpido Cupido / Banho de Lua
  • Compacto Simples n.º 7B-007 de 10/1961 - Trem do Amor / Flamengo Rock
  • Compacto Simples n.º DP-398 de 06/1968 - Hey! Ex-Amor / Bonnie e Clyde (Promocional)
  • Compacto Simples n.º 7B-317 de 08/1968 - Hey! Ex-Amor / Marquei Encontro com Você em Meus Sonhos
  • Compacto Simples de 1973 - Canário (com Tony Campello)
  • Compacto Simples de 1976 - Estúpido Cupido / Túnel do Amor
  • Compacto Duplo (45 RPM) "Estúpido Cupido" n.º BWB 1.084 de 08/1959
    • Estúpido Cupido / The Secret / Túnel do Amor / Muito Jovem
  • Compacto Duplo (45 RPM) "Broto Certinho" n.º BWB 1.131 de 04/1960
    • Querida Mamãe / Grande Amor / Banho de Lua / Frankie
  • Compacto Duplo (45 RPM) "A Bonequinha que Canta" de 10/1960
    • Mal-me-Quer / Broto Legal / O Meu Amor vai Passar / Só para Elisa
  • Compacto Duplo "Celly Campello" n.º 7BD-1006 de 10/1961
    • Hey Mama / Teddy / Flamengo Rock / Little Devil
  • Compacto Duplo "Celly Campello" n.º 7BD-1167 de 11/1968
    • Ao Meu Amor / Marquei Encontro com Você em meus Sonhos / Felicidade / Perdoa
  • Compacto Duplo "Anos 60" n.º 7BD-1359, de 07/1976
    • Estúpido Cupido / Lacinhos Cor-de-rosa / Banho de Lua / Broto Legal
  • LP "Come Rock With Me" n.º MOFB-3110 de 09/1959 (Mono)
  • LP "Broto Certinho" n.º MOFB-3162 de 04/1960 (Mono)
  • LP "A Bonequinha que Canta" n.º MOFB-3186 de 11/1960 (Mono)
  • LP "A Graça de Celly Campello e as Músicas de Paul Anka" n.º MOFB-3230 de 04/1961 (Mono)
  • LP "Brotinho Encantador" n.º MOFB-3257 de 10/1961 (Mono)
  • LP "Os Grandes Sucessos de Celly Campello" n.º MOFB-3288 de 05/1962 (Coletânea em Mono)
  • LP "Celly" n.º (S)MOFB-3543 de 06/1968 (Estéreo)
  • LP "Anos 60" n.º SC-10014 de 1973 (Coletânea com Reprocessamento Eletrônico - Fake Stereo)


Na Continental

Todos os Lançamentos em Estéreo
  • Compacto Simples de 1970 - Help! Vem me Ajudar / Pra Você Gostar de Mim (Taí)
  • Compacto Duplo n.º LD.33917 de 1971
    • Mar de Rosas / Estou Bem / Deixa Estar como Está / Oh! Mama




Na RCA Victor

Todos os Lançamentos em Estéreo

  • Compacto Simples n.º 101.0245 de 03/1974 - Onde Você For / Cada Dia Fica Mais Difícil não te Ter
  • Compacto Simples n.º 101.0398 de 05/1976 - Nosso Amor é Pra Sempre / A Casa das Cortinas Amarelas
  • Compacto Simples n.º 101.0472 de 1977 - Diga que eu Mando um Alô / A Estação
  • Compacto Simples n.º 101.0643 de 1978 - Estamos a Fim (Com Tony Campello) / Chovendo em meu Coração
  • Compacto Duplo "Estúpido Cupido" n.º 102.0156 de 1976
    • Estúpido Cupido - Banho de Lua / Cante / Diga que eu Mando um Alô / Nosso Amor é Pra Sempre
  • Compacto Duplo "Don't Cry for Me Argentina" n.º 102.0180 de 1977
    • Don't Cry for me Argentina / A Estação / Insisto, Amor / Só Entre Dois Amores
  • Compacto Duplo "Celly Campello" n.º 102.0229 de 1978
    • A Saudade / Dina / O Que eu Sinto por Você / Você me Fez Brilhar
  • Compacto Duplo "Celly Campello" n.º 102.0256 de 1979
    • Estamos a Fim (com Tony Campello) / Chovendo em Meu Coração / Voltei a Ser Feliz / Deixe o Amor Entrar
  • LP "Celly Campello" n.º 103.0184 de 11/1976
  • LP "Disco de Ouro", de 1981

 

Filmes

  • 1959 – Jeca Tatu
  • 1960 – Zé do Periquito
  • 1976 - Ritmo Alucinante

 

 

 

 

Músicas

  • Banho de lua
  • Billy
  • Broto certinho
  • Broto legal
  • Devotion
  • Estúpido cupido
  • Eu, você e o luar...
  • Flamengo rock
  • Gostoso mesmo é namorar
  • Grande amor
  • Marquei encontro com você em meu sonho
  • Handsome boy
  • Lacinhos cor-de-rosa
  • Muito jovem
  • Näo tenho namorado
  • O céu mudou de cor
  • Os mandamentos do broto
  • Querida mamäe
  • Querido cupido
  • Só para Elisa
  • Tammy
  • Tempo para amar
  • The secret
  • Túnel do amor
  • Vi mamäe beijar Papai Noel
  • Você Me Fez Brilhar

Referências

  1. Dicionário Cravo Albin de MPB
  2. "Morre Celly Campello, cantora do sucesso 'Banho de Lua'" - Folha Online
  3. Wikipédia, a enciclopédia livre.




JOVEM GUARDA - ED WILSON

Edson Vieira de Barros (Rio de Janeiro, 29 de julho de 1945 - 4 de outubro de 2010), mais conhecido como Ed Wilson, foi um cantor e compositor brasileiro. Fez parte do movimento da Jovem Guarda, fundou a banda Renato e Seus Blue Caps junto com seu irmão Renato Barros e no final de sua carreira esteve ligado à música gospel.Foi vitimado por um cancer na tireóide,durante cerca de três meses.

Ed Wilson foi criado no bairro carioca de Piedade, Rio de Janeiro. Seus irmãos Renato Barros e Paulo César Barros, fazem parte do grupo Renato e Seus Blue Caps onde Ed Wilson iniciou sua carreira musical e permaneceu até 1961.


Em 1962, Ed Wilson iniciou sua carreira solo e posteriormente o próprio grupo Renato e Seus Blue Caps gravou uma música sua (denominada "Comanche"). Nos anos 90, Ed Wilson regravou uma coletânea de sucessos da Jovem Guarda ao lado de artistas da MPB como Erasmo Carlos, Leno e Lilian, Wanderléia e Golden Boys. No meio gospel, teve suas músicas regravadas por Alex Gonzaga, vocalista da banda Novo Som.





O cantor já passou também por diversas gravadoras como RCA, Odeon, CBS, Line Records e Top Gospel.
Foi um dos criadores da banda The Originals em 2005 onde gravou os três CDs/DVDs da banda.

Ed Wilson permaneceu alguns dias internado no Hospital São Lucas, no bairro carioca de Copacabana. O artista enfrentava há algum tempo uma luta contra um câncer na tireóide, vindo a óbito na madrugada do dia 4 de outubro de 2010.

Obras

  • A esperança é a última que morre
  • A saudade que ficou (c/ Renato Barros)
  • Acho que vou lhe esquecer
  • Agora é tarde
  • Água na boca (c/ Dani e Wanderléa)
  • Caso passageiro (c/ Carlos Colla)

Discografia

  • (1966) Verdadeiro amor • CBS • CD
  • (1966) Verdadeiro amor • CBS • LP
  • (1965) Doce esperança/Como te adoro menina • RCA Victor • Compacto simples
  • (1964) Sabor de sal/Bronzeadíssima • RCA Victor • Compacto simples
  • (1964) O carro do papai/Patrulha da cidade • RCA Victor • Compacto simples
  • (1963) Doidinha por mim/Telefonema • Odeon • Compacto simples
  • (1963) Ed Wilson • Odeon • CD
  • (1962) Nunca mais/Juro meu amor • Odeon • 78
     

Referências

  1. Christina Fuscaldo (04/10/2010). [The Originals (banda brasileira) Morre aos 65 anos Ed Wilson, fundador do Renato e Seus Blue Caps e vocalista do The Originals]. O Globo.
  2. Folha.com (4 de outubro de 2010). Morre o compositor de "Chuva de Prata" e "Aguenta Coração". Página visitada em 4 de outubro de 2010.
  3. Origem: Wikipédia, a enciclopédia livre.
  4. Dicionário Cravo Albim da MPB